409 Visita(s)

Tudo sobre UFOS

Publicado dia: 08/09/2018 ás 09:25hs - Colunista: Administrador - Categoria: Brasil

Ufologia  ou Ovnilogia  é o conjunto de assuntos e atividades associadas com o interesse em objetos voadores não identificados - OVNI, que têm sido objeto de várias investigações ao longo dos anos por governos, grupos independentes e cientistas.

Devido às dificuldades de obtenção de dados confiáveis e de fácil acesso para pesquisadores, não constitui um campo de pesquisa científica reconhecido, constituindo-se num ramo de investigação especulativo e que não faz uso do método científico.A ufologia tem sido caracterizada como uma pseudociência, o que muitos ufologistas rejeitam.

Não há qualquer evidência amplamente aceita que corrobore a existência de vida extraterrestre; no entanto, várias reivindicações controversas já foram feitas. A crença de que alguns objetos voadores não identificados (OVNIs) podem ter origem extraterrestre e alegações de abdução alienígena são rejeitadas pela maior parte da comunidade científica. A grande maioria dos relatos de OVNIs podem ser explicados por avistamentos de aeronaves humanasfenômenos atmosféricos ou objetos astronômicos conhecidos; ou são apenas hoaxes.

etimologia da palavra ufologia deriva da junção do acrônimo UFO, Unidentified Flying Objects, e o sufixo logia que vem do grego antigo -λογία, que significa estudo, ramo de conhecimento. No Oxford English Dictionary, é atribuída a primeira referência publicada do termo ao Times Literary Supplement de janeiro de 1959, onde se lia: "Os artigos, relatórios e estudos burocráticos que foram escritos sobre este visitante desconcertante constituem "ufologia". O acrônimo UFO foi cunhado por Edward J. Ruppelt, capitão da Força Aérea dos Estados Unidos e chefe do Projeto Livro Azul. Em seu livro The Report on Unidentified Flying Objectsde 1956, Ruppelt declara: “UFO é o termo oficial que eu criei para substituir as palavras discos voadores". No Brasil, o termo ufologia é amplamente utilizado, apesar do acrônimo UFO ser comumente substituído pelo acrônimo OVNI, não sendo substituído pelo equivalente no português europeu, ovnilogia.

No final do século XIX e início do XX a questão da vida extraterrestre já era apresentada em livros, como os do astrônomo Percival Lowell, sobre uma hipotética civilização marciana avançada, "Mars" (1895), "Mars and Its Canals" (1906),ou no livro A Guerra dos Mundos de Orson Welles, sobre uma invasão marciana ao nosso planeta. No Brasil, os primeiros livros de ficção científica com a temática da pluralidade de mundos foram O Doutor Benignus (1875) de Augusto Emílio ZaluarA Liga dos Planetas (1923) de Albino José F. Coutinho e O Outro Mundo (1934) de Epaminondas Martins. Também em jornais, história em quadrinhos e programas de rádio, como a transmissão em 1938 nos Estados Unidos da dramatização do livro A Guerra dos Mundos, que gerou pânico ao ser confundida pelos ouvintes com um ataque real de alienígenas marcianose filmes do seriado Flash Gordon (1936) com extraterrestres do planeta Mongo.

No Brasil, os extraterrestres de Orson Welles apareceram nos jornais do Rio de Janeiro que noticiaram o pânico provocado pela transmissão de A Guerra dos Mundos. O Diário da Noite em sua primeira página de 06 de dezembro de 1938 noticiou "Susto Incrível Por Todo o Paiz" (sic). O Correio da Manhã publicou em sua terceira página: "A Guerra dos Mundos - Momentos de Pavor..."  Em São Paulo, a Folha da Manhã publicou: "Intenso panico provocado nos Estados Unidos pela irradiação de A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells".Quadrinhos de Flash Gordon começaram a ser publicados no Brasil em 1934e filmes da série do herói também foram exibidos nos cinemas brasileiros nas décadas de 30 e 40.

O fenômeno OVNI, como tal o conhecemos hoje, veio na forma de um objeto aéreo, parecido com um dirigível, que sobrevoou vastas regiões nos Estados Unidos entre 1896 e 1897, começando pela Califórnia. O jornal San Francisco Call publicou em 23 de novembro de 1896 uma ilustração da misteriosa nave aérea. Na noite de 25 de novembro a suposta nave reapareceu em onze lugares ao longo do estado. O dirigível misterioso continuou a ser notícia até 1897; o jornal Chicago Chronicle de 13 de abril daquele ano publicou: A Nave Aérea é vista em Iowa e o The Dallas Morning News em 19 de abril publicou um incidente em Aurora, Texas, quando a nave aérea colidiu com um moinho de vento, explodindo. O piloto, escreveu o jornal, não era um habitante desse mundo.

Outro fenômeno aéreo desconhecido surgiu em 1945, conhecido como foo fighter. Em dezembro de 1945 surgiu o primeiro artigo nos Estados Unidos dando conta da observação por pilotos aliados durante a Segunda Guerra Mundial, de bolas de fogo, que se aproximavam dos aviões.O fenômeno chegou a ser descrito como pratos de torta, roscas voadoras, bolhas de sabão, balões e dirigíveis. Tripulações de bombardeiros chegaram a disparar contra essas bolas de fogo, sem resultado.

Em 1946 surgiram histórias vindas da Suécia e países escandinavos, sobre a observação de vários foguetes no céu relatados a imprensa, apelidados de foguetes fantasmas, devido a sua origem desconhecida à época. Investigações conjuntas envolvendo o Estados Unidos, Reino Unido e Suécia atribuíram a grande maioria das observações a lançamentos de foguetes da extinta União Soviética. Surgimento de foguetes desconhecidos foram noticiados sobrevoando também o norte da Grécia pelo inglês London Daily Telegraph e por jornais gregos.

O ano de 1947 foi o marco inicial do surgimento do interesse pelos chamados discos voadores, designação popular e precursora do acrônimo UFO, criado por Edward Rupplet para objetos voadores não identificados. O chamado viral aos discos voadores começou em 1947.

A Era dos discos voadores[editar | editar código-fonte]

Em 24 de junho de 1947, o piloto civil Kenneth Arnold, pouco antes das três da tarde, estava sobrevoando a área do Monte Rainier no estado de Washington, a procura de destroços de um avião C-46, quando observou uma formação de nove objetos voadores em forma de disco muito brilhantes, que comparou a pires saltando sobre a água[13] e que um deles era diferente dos demais, na forma de um crescente.[28] Na entrevista que deu à rádio KWRC dia 25 de junho disse que eram parecidos com morcegos, ou em forma de crescente. Arnold estimou a distância entre trinta e dois e quarenta quilômetros e velocidade em surpreendentes 1.700 milhas por hora. A história era fantástica e a reputação do piloto inatacável. Os editores de jornais da região ficaram impressionados e quando a Força Aérea americana negou ser a origem dos objetos, rapidamente a história ganhou as primeiras páginas da imprensa mundial. Começava a saga dos discos voadores. O rastilho foi aceso no dia 25 de junho, quando dois jornalistas de um jornal local, o Y East Oregonian, entrevistaram Kenneth Arnold e publicaram um curto artigo, onde pela primeira vez o termo discos voadores aparecia. E num despacho de imprensa enviaram a notícia ao escritório da Associated Press em Portland,[29] dali se espalhando para todo o globo.

O furor mundial[30] com a notícia se refletiu no Brasil, com a publicação do caso no jornal O Globo de 27 de junho,[nota 2] apenas três dias depois, em um artigo com o título "Objetos Misteriosos Sobrevoam os EE. UU.", reproduzindo uma nota da agência de notícias France Presse (AFP): "O Departamento da Guerra abrirá um inquérito e tomará enérgicas medidas a fim de que os boatos relativos ao sobrevôo do território dos Estados Unidos por objetos misteriosos não se espalhe pelo país e para que não atinjam a amplitude que atingiram na Suécia, no ano passado", e que informações do governo americano aludiam que a velocidade era ridícula “pois que o avião mais rápido do mundo absolutamente não passa de 1000 quilômetros por hora e que as bombas voadoras não voam a menos de 5.000 quilômetros horários e que são invisíveis nessa velocidade”.[18]

Na sequência da divulgação, outros relatos surgiram e a semana de 4 de julho de 1947, estabeleceu um recorde para os relatórios sobre OVNIs no país que não foi quebrado até 1952. Outro estudo identificou mais de 850 observações de OVNIs feitos durante junho e julho de 1947, em quarenta e oito estados americanos, em Washington e no Canadá.

O Caso Kenneth Arnold tem sido estudado e várias interpretações para sua observação tem sido dadas ao longo das décadas.

Em 8 de julho de 1947, alguns dias após o caso Kenneth Arnold, o jornal Roswell Daily Record publicou a manchete “Força Aérea norte-americana captura disco voador num rancho na região de Roswell”, essa notícia foi replicada por inúmeros jornais nos Estados Unidos e no mundo,[32] repercutindo uma nota oficial da Base Aérea de Walker, localizada na cidade de RoswellNovo México, sobre um disco voador acidentado. A notícia ganhou o mundo e chegou também no Brasil. O jornal a Folha da Noite de São Paulo, em 9 de julho de 1947, repercutia naquele momento o desmentido da Força Aérea norte-americana sobre a queda de um disco voador, alegando se tratar na verdade de um balão, com a notícia: “Reduzidos às suas verdadeiras proporções os misteriosos discos-voadores”. O chamado Caso Roswell foi logo esquecido após o desmentido, ressurgindo novamente apenas em 1978 quando revivido pelo físico e ufólogo Stanton Terry Friedman. As notícias sobre os discos voadores de Kenneth Arnold e de Roswell podem ser considerados os gatilhos para a primeira onda ufológica brasileira. Os jornais brasileiros noticiaram discos no Rio de Janeiro, São Paulo, Presidente Prudente (um suposto disco acidentado), Campinas, Santos, Belo Horizonte, Recife. O jornal O Globo chegou a anunciar: “Enchem-se de discos voadores os céus do Brasil”. A onda refluiu na segunda quinzena de julho de 1947.

No Brasil, incidentes envolvendo OVNIs ou supostas aparições de seres extraterrestres também se tornaram mais frequentes depois de Roswell. Casos com grande repercussão na mídia como a Operação PratoCaso Varginha e a chamada Noite Oficial dos OVNIs são ícones da ufologia brasileira.


Publicidades

images/2018/10/crie-seu-guia-comercial.jpg




Patrocinado:

Webtec Sites prontos para clientes

Patrocinado:

WEBTEC TECHNOLOGIES SISTEMAS HOJE