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Brasil conquista mais 2 ouros e 1 bronze no judô paralímpico, em Baku

Atual campeã mundial, Alana Maldonado (categoria -70 quilos), e Meg Emmerich (+ 70kg) foram campeãs em Grand Prix, no Azerbaijão. O bronze ficou com Rebeca Silva (+70kg).

Brasil conquista mais 2 ouros e 1 bronze no judô paralímpico, em Baku

O judô femiinino paralímpico do Brasil conquistou duas medalhas de ouro e mais um bronze no último dia do Grand Prix de Baku, no Azerbaijão, penúltima competição qualificatória para os Jogos de que Tóquio (Japão).

A atual campeã mundial e líder no ranking Alana Mandonado foi campeã na categoria até 70 quilos. A outra medalha dourada foi de Meg Emmerich, acima dos 70kg.

Também peso pesado, Rebeca Silva assegurou o segundo bronze do país. Ontem (25), a paulista Lúcia Araújo (até 57 kg), levou o Brasil ao pódio pela primeira vez com medalha de bronze.

No caminho até a medalha de ouro, a líder do ranking Alana Maldonado derrotou primeiro a uruguaia Mariana Medeiros e depois,, na semifinal, superou a russa Olga Zabrodskaia (número 4 do mundo). Na final, a brasileira venceu a dona da casa, Zulfiyya Huseynova.

"Estou muito feliz, é a primeira competição após mais de um ano sem competir e sentir as adversárias. Consegui colocar em prática tudo o que a gente vem treinando, principalmente a parte de ne waza (luta de solo), consegui finalizar duas lutas no solo. Vejo isso como um crescimento muito grande. Agora, rumo a Tóquio!", comemorou Alana em depoimento ao site do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

No peso pesado (acima de 70kg), Meg Emmerich estreou com vitória sobre a norte-americana Katie Davis. Na semifinal enfrentou a compatriota Rebeca Silva, reeditando a final dos Jogos Parapan-Americanos de Lima (Peru), em 2019. E mais uma vez, Meg levou a melhor sobre Rebeca e avançou à final. Na disputa pelo ouro, Meg brilhou no tatame contra a italiana Carolina Costa, segunda do ranking na categoria.

"Queria agradecer a quem esteve na torcida pela gente mandando boas vibrações e a toda a equipe técnica, essa medalha é de todos nós. A retomada das competições é importante também para vermos o que temos a melhorar, e essa conquista me ajuda muito na luta para ir a Tóquio", vibrou a campeã.

Na disputa da medalha de bronze, Rebeca Silva derrotou ucraraniana Anastasiia Harnyk, após um ippon (golpe perfeito, em que o atleta derruba o adversário de costas, vencendo a luta) e um armlock (chave de braço).

"A importância da medalha é porque estamos voltando agora a competir. Foi um bom resultado. Agora é treinar para a próxima".

DISPUTA MASCULINA - Entre os homens, não houve pódio do Brasil. O peso pesado Wilians Araújo estreou com vitória, mas caiu na semifinal para o iraniano Mohammadreza Kheirollahzadeh, melhor do mundo na categoria.

Recém-recuperado de um quadro grave de covid-19, Antônio Tenório (até 100kg) ganhou a primeira luta do dia contra o cazaque Yerlan Utepov, mas depois perdeu pra o alemão Oliver Upmann e, na repescagem, para o uzbeque Sulaymon Alaev.

Arthur Silva (até 90 kg) estrou bem contra o venezuelano Hector Espinoza Rodriguez mas, na sequência perdeu para o ucraniano Oleksandr Nazarenko, líder da categoria no ranking mundial.

Na categoria até 81kg, Harlley Arruda perdeu logo na estreia para o mexicano Eduardo Avila Sanchez

O último torneio qualificatório para a Paralimpíada de Tóquio será o Grand Prix de Warwick (Inglaterra), nos dias 19 e 20 de junho.

* Agência Brasil
Foto: Divulgação/CBDV

A importância da medalha é porque estamos voltando agora a competir. Foi um bom resultado. Agora é treinar para a próxima.

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