Na manhã desta quarta-feira (7), a Polícia Militar de Itajaí em ação conjunta com a Polícia Civil, Guarda Municipal, Vigilância Sanitária, Celesc e empresas de telefonia integram uma força tarefa para identificar possíveis locais que realizam o crime de receptação de fios de cobre e alumínio furtados na região. A operação foi denominada de Perdere e visa conter a criminalidade.
Segundo dados da Regional da Celesc, que abrange 12 cidades do Litoral Norte de Santa Catarina, em dez anos já são 1002 casos de furtos de fios registrados.
Somente em 2021, de janeiro a julho, 407 casos foram contabilizados. O maior prejuízo ocorreu na sexta-feira (2) na subestação da Praia Brava, em Itajaí, o valor chega a R$ 4 milhões de perdas.
Na ocasião, 53 mil unidades consumidoras ficaram sem energia. Agora, a ação integrada visa reduzir os atos que prejudicam a empresa de distribuição, e toda a comunidade.
“Pedimos que as forças de segurança realizam essa constante fiscalização, pois os danos causados à sociedade é muito grande. Já tivemos casos até mesmo de pessoas morrerem eletrocutadas na tentativa de furtas fios”, explicou Pedro Molleri, gerente regional da Celesc.
Os danos causados à sociedade é muito grande. Já tivemos casos até mesmo de pessoas morrerem eletrocutadas na tentativa de furtas fios.