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Coronavírus WebtecWebtec 07 Maio 2021 (149)

Pesquisa revela que 1,3 mil municípios ficaram sem segunda dose

Mais da metade dos municípios (1.563) consultados na pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios disseram não ter passado pelo problema de falta da segunda dose.

Pesquisa revela que 1,3 mil municípios ficaram sem segunda dose

Nesta semana, 1.305 cidades ficaram sem a segunda dose da vacina contra a covid-19 para aplicar na população, revela a nova edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

O número representa 45,1% das 2.896 prefeituras que responderam à sondagem realizada pela CNM. Mais da metade dos municípios (1.563) disseram não ter passado pelo problema, o equivalente a 54%.

Do total de prefeituras ouvidas (2.896), 1.376 informaram ter iniciado a vacinação de gestantes e puérperas, o correspondente a 47,5%, e 1.443, ou 49,8%, ainda não começaram a imunizar esse segmento.

Percentuais semelhantes apareceram sobre as pessoas com comorbidades. Do total, 1.377 (47,5%) já começaram a imunização neste público e 1.450 (50,1%) ainda não deram início ao processo.

A pesquisa também consultou sobre o recebimento de doses nesta semana. Entre as cidades consultadas, 1.305 (32,4%) disseram que receberam a CoronaVac, 2.452 (60,8%), a da Oxford/AstraZeneca, 56, a da Pfizer, e 220 não responderam. O número vai além do total da amostra (2.896) pois houve municípios que tiveram acesso a mais de um tipo de imunizante.

INSUMOS E OXIGÊNIO - O risco de desabastecimento de medicamentos do chamado kit intubação foi apontado por 529 cidades, o equivalente a 18,3% das consultadas. No levantamento anterior, o índice estava em 22,6%. O nome é dado a remédios usados no uso de suporte ventilatório de pacientes com covid-19, como anestésicos e neurobloquedores.

A possibilidade de ficar sem oxigênio para o atendimento aos pacientes com covid-19 foi manifestada por 208 prefeituras, o correspondente a 7,2% das entrevistadas, enquanto 2.629 disseram não ter essa

AULAS PRESENCIAIS - Entre as prefeituras entrevistadas, 1.637 (56,5%) disseram que as aulas presenciais continuam suspensas e que não há definição sobre o tema, 710 (24,5%) informaram que as atividades já foram reiniciadas e 501 (17,3%), que as aulas não voltaram, mas há decisão sobre a data para essa retomada.

Nesta edição, a pesquisa também avaliou os protocolos de segurança adotados por cidades onde as aulas presenciais foram retomadas. Entre as consultadas, em 1.245 (43%) não será realizada testagem antes da volta às aulas, em 422 (16%), os exames serão obrigatórios e em 390 (13,5%), o procedimento será exigido apenas para professores das escolas públicas.

* Jonas Valente/ Agência Brasil

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