Após a realização da audiência pública sobre Cidades Inteligentes na noite dessa segunda-feira (19), na Câmara de Vereadores de Itajaí, o vereador Marcelo Werner (PSC), proponente da audiência, encaminhou uma indicação ao Prefeito de Itajaí Volnei Morastoni (MDB) solicitando um projeto de lei que instale o Fórum Permanente de Cidades Inteligentes.
O fórum deve contar com a participação do executivo, legislativo, sociedade civil organizada e comunidade em geral.
A indicação foi justamente um dos encaminhamentos debatidos em conjunto com os participantes na mesa da audiência pública.
O fórum terá como objetivo o debate do tema Cidades Inteligentes, visando melhorias para o munícipio por meio da tecnologia e desenvolvimento sustentável, sempre a favor dos cidadãos.
“Nosso debate foi bem intenso e resultou em um encaminhamento bem importante que é a realização de um Fórum permanente através do executivo, sendo aprovado pela Câmara de Vereadores, onde vamos estipular metas e objetivos garantindo a participação de todos".
"Esse é um tema que precisa ser permanente, pois o desenvolvimento virá através da tecnologia, mas o mais importante, que foi bem destacado ontem, é que as cidades inteligentes precisam ser mais humanas, ou seja, inclusivas e com foco na sustentabilidade”, afirma Werner.
* Assessoria de Imprensa/CVI
Fotos: Davi Spuldaro/CVI.
Considerando as dinâmicas sociais e culturais que sustentam as cidades, o analfabetismo digital é uma realidade que deve integrar os planos de desenvolvimento de Cidades Inteligentes.
SOBRE A AUDIÊNCIA - A audiência pública que debateu as Cidades Inteligentes ou smart cities reuniu representantes de diversas áreas.
O evento, presidido por Werner, durou quase três horas e contou com a participação dos convidados e da comunidade, que pode enviar questionamentos aos membros da mesa.
A primeira convidada a explanar sobre o tema foi a Deputada Federal Ângela Amin. Ela trouxe o conceito de smart cities como sendo cidades que permitem o desenvolvimento.
Elas devem ser pautadas na sustentabilidade, usando as tecnologias disponíveis para interconectar a infraestrutura das cidades e impulsionar a capacidade humana de cocriar melhores condições de vida urbana, com reflexos políticos, éticos, legais, sociais e econômicos.
“Quando se começou a falar em Cidades Inteligentes, o paradigma tecnológico era muito forte, subestimava o aspecto humano. Depois percebeu-se a importância da capacitação do cidadão que mora na cidade, pois o foco precisa estar nele, observando como ele reage a uma mudança".
"Considerando as dinâmicas sociais e culturais que sustentam as cidades, o analfabetismo digital é uma realidade que deve integrar os planos de desenvolvimento de Cidades Inteligentes. O cidadão precisa estar preparado para explorar os potenciais da vida urbana digital”, destacou a deputada.
Além da deputada Ângela Amin, também participaram da mesa de debates de maneira presencial e remota: o presidente do Conselho Consultivo do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Região da AMFRI (CIM-AMFRI), Paulinho Bronhausen; o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Thiago Morastoni; o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Rodrigo Lamim; o diretor executivo de Gestão Urbana de Itajaí, Dalmo Vieira Filho; o advogado e professor de Direito, Alexandre dos Santos Priess; a arquiteta e urbanista Flavia Cristina Faita Sehn; o presidente do RenovaBR, Erick Jacques; além dos vereadores Otto L. Quintino Jr. (Republicanos), Gabriel Zanon (Podemos) e Aline Aranha (DEM).
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