A Tribuna Livre da sessão legislativa da última terça-feira (6) foi reservada a pedido do vereador André Meirinho, membro da Comissão de Preservação do Meio Ambiente e Turismo, para apresentação do Programa Estuário do Rio Camboriú 2030 pelo convidado Dr. Marcus Polette, professor e pesquisador da Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI e coordenador do referido programa.
O Programa Estuário do Rio Camboriú 2030 busca a revitalização, a recuperação, a revitalização e a proteção do Rio Camboriú.
Na forma de projeto de pesquisa coordenado pela UNIVALI, o programa agrega diversos dados, aspectos e dimensões num diagnóstico que inclui monitoramento de qualidade ambiental e busca identificar causas e efeitos dos problemas do rio Camboriú.
Para isso, conta com apoio do Comitê da bacia do Rio Camboriú e Contíguas, da Empresa de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural de Santa Catarina - EPAGRI, envolve os dois municípios da bacia e é financiado pela Marina Tedesco.
Na explanação, o pesquisador Marcus Polette apresentou as macrotendências da bacia hidrográfica do Rio Camboriú, com dados referentes aos problemas socioambientais e econômicos, incluindo aspectos de uso e ocupação do solo, limites populacionais, desigualdade do PIB per capta entre Camboriú e Balneário Camboriú.
Também falou sobre a poluição pela falta de saneamento em Camboriú e problemas relativos aos empreendimentos náuticos que acabam impactando a qualidade ambiental do estuário do Rio Camboriú e da praia central (enseada) de Balneário Camboriú.
“A situação hoje do rio Camboriú é péssima, isso fica muito evidente nas análises da qualidade da água, que demonstrou que 76% das amostras coletadas mostram que a qualidade do rio Camboriú é péssima, e 22% colocam a qualidade como medíocre”, afirmou o pesquisador.
Dr. Polette também falou das dificuldades para garantir abastecimento e da importância, mediante esses dados, de ações integradas. Por isso a proposta do programa.
A situação hoje do rio Camboriú é péssima, isso fica muito evidente nas análises da qualidade da água, que demonstrou que 76% das amostras coletadas.
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